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Amsterdam em 5 dias: quanto custa, o que fazer, onde ficar!

Atualizado: 23 de ago. de 2024

Amsterdam é a cidade que, pra nós, mais simboliza a Europa. Organização, mobilidade e modernidade coexistem com a história, diversidade cultural e paisagens naturais sem igual.




 

A cidade contém um charme sem igual. A arquitetura com seus prédios estreitos, altos, colados uns nos outros e inclinados para frente, os canais que recortam a região central da cidade, a mobilidade urbana estruturada a partir das ciclovias, o clima bucólico misturado a modernidade, todos esses elementos juntos e misturados inundavam nossa imaginação.

Resolvemos conhecer Amsterdam em uma viagem de 40 dias pela Europa, passando pela Alemanha, Bélgica, Holanda, Dinamarca, Suécia e República Tcheca.


Partimos rumo a Amsterdam de trem vindos de Bruges e com um stopover de 8h na Antuérpia. Decidimos ir de trem pela facilidade de chegar à estação de onde estávamos hospedados, pela possibilidade de conhecer mais uma linda cidade belga e pelo conforto dos trens europeus. Destaco aqui a maravilhosa estação de trem da Antuérpia Antwerpen-Centraal, considerada por muitos a mais bonita do mundo.


Onde ficar


Chegamos em Amsterdam de noite e de cara nos impressionou o tamanho da estação central (Amsterdam Centraal) que é também o ponto final de diversas linhas de bondes, situando-se no centro da cidade sobre uma ilha artificial. Nosso hotel ficava a poucos metros da estação e pudemos ir andando até lá. Nos hospedamos no Avenue Hotel, (Nieuwezijds Voorburgwal 33, Centro de Amsterdã, 1012 RD Amsterdã), hotel simples, mas com quartos grandes, ótimo café da manhã e muito bem localizado, a 400 m da estação central, muito próximo da Red Light District e dos canais de Joordan. 

Vou deixar aqui os links do hotel que ficamos e outras opções com ótimo custo-benefício pra voc6es cotarem.


 

Da estação caminhamos cerca de 500m até o hotel, fizemos o checkin e já fomos bater perna nas imediações. Estávamos com fome e perto da entrada do Red Light District encontramos um rede fast food vegetariana que servia falafel (Maoz Vegetarian), amamos falafel e esse era muito bom. Andamos mais um pouco pela avenida principal (Leidsestraat avenue) olhando as lojas e o movimento e depois retornamos ao hotel para descansar e acordar cedo no outro dia.



Ficamos ao todo 4 noites e 5 dias em Amsterdam e planejamos um roteiro para tentar conhecer e curtir o máximo de atrações, locais e elementos típicos da cidade dos canais. Vamos separar nosso post com o que fizemos nesses dias tentando mostrar todos os detalhes para quem vai visitar a cidade em um período de tempo parecido.

 

1º dia


Andar de bicicleta em Amsterdam é obrigatório, mas não é tarefa simples. Os holandeses usam as bicicletas como meios de transporte (literalmente), ou seja, na maioria das vezes não estão passeando calmamente pela cidade “observando os passarinhos” rsrs, eles estão indo e voltando do trabalho, se deslocando para compromissos, na maioria das vezes com pressa, circulando velozmente pelas vias e não tem paciência com turistas impedindo seu caminho. Muito cuidado nessa empreitada, a quantidade de ciclistas e o caos no trânsito delas impressionou a Marjorie que preferiu alugar uma bicicleta dupla para correr menos risco de uma queda.

Então, no primeiro dia o mais cedo possível, alugue uma bicicleta para percorrer as ruas e parques da cidade. A diária do aluguel de uma bicicleta dupla ficou em torno de 20 euros com seguro. Vale lembrar que fazer seguro é quase uma obrigação, pois é comum furtos de bicicleta em Amsterdam, ouvimos muitos casos de turistas que tiveram suas bikes alugadas roubadas.

Depois de alugada a bicicleta, fizemos um roteiro que envolvia as ruas no entorno dos canais do bairro Joordan (onde se localizam os canais mais bonitos), o Bloemenmarkt, ou “Mercado das Flores”, mercado com mais de 140 anos onde chegavam centenas de embarcações com plantas e flores para venda. Hoje em dia o mercado está organizado em plataformas e barcos atados às margens do Canal Singel, se tratando de um mercado flutuante. O roteiro do 1º dia também contemplava uma visita aos jardins do Rijksmuseum e uma visita o Jardim das Beguinas (Begijnhof). Nesse trajeto pararíamos para conhecer o bistrô Café Winkel (a melhor torta de maçã de Amsterdam) e aproveitamos para almoçar nele.



Passamos o dia por entre as ruas e canais, em alguns trechos deixávamos a bicicleta e percorríamos a região a pé e retornamos ao hotel, no final da tarde, para um descanso e recarregar as energias para andar mais a noite.


2º dia


Acordamos cedo, pegamos a bicicleta e fomos conhecer o Vondelpark. O Vondelpark é o maior parque de Amsterdam e o lugar preferido para caminhar, andar de bicicleta, praticar esporte, comer ao ar livre ou relaxar sentado em algum dos seus cafés com terraços.



Se você viaja com crianças ou simplesmente gostaria de descansar e desfrutar da tranquilidade, esse é o lugar certo. A localização central do Vondelpark, na região da Leidseplein, faz com que esse pulmão verde da cidade seja muito atrativo para seus visitantes. Passamos toda a manhã no parque, andamos de bicicleta, deitamos por horas em seus gramados embaixo de árvores apreciando os patinhos nadando nos lagos.

Na hora do almoço resolvemos fazer um piquenique nos jardins do Rijksmuseum. Em uma das extremidades do parque existe um supermercado no subsolo. Compramos saladas, queijos, suco de laranja e alguns doces e fomos procurar uma sombra para realizar a nossa refeição. Foi muito bom e poupamos bastante também.

Na parte da tarde fomos as compras, passeando entre as ruas, shoppings e galerias de lojas da cidade. Existem muitas opções de compras em Amsterdam, destacamos os seguintes locais:.

 

Kalverstraat

De Bijenkorf

PC Hooftstraat

Magna Plaza

Media Markt

9 Straatjes

Albert Cuypmarkt

 

De noite fomos procurar um restaurante para encerrar o dia tomando uma cerveja

 

3º dia

 

No 3º dia, na parte da manhã, fomos tentar tirar fotos nas letras gigantes dos jardins do Rijksmuseum. Tarefa quase impossível no verão e após as 6h da manhã. Depois rumamos para o Van Gogh Museum que fica a poucos metros no mesmo jardim.



Na parte da tarde fomos conhecer nos arredores da cidade a A Brouwerij 't IJ um moinho que se tornou cervejaria. O moinho/cervejaria é muito bonito, tem mesas na parte de dentro e grandes mesas do lado externo, onde os locais se reúnem para apreciar a carta de cerveja que tem umas 6 variedades e queijos e frios também fabricados pelo estabelecimento. É possível visitar gratuitamente a parte da cervejaria que fica ao pé do moinho de sexta a domingo (em inglês, às 15h30). O TOUR dura cerca de 20 minutos, custa €2,50 e inclui degustação. Recomendamos a Columbus, uma cerveja forte (9% de teor alcoólico) e muito saborosa.



 

Preço médio da cerveja: de €3 a €7

 

Como chegar: 

Tram 10: desça na parada Hoogte Kadijk. Você vai estar na rua Sarphatistraat. Ande até a esquina, ao final dela, e você já vai ver o moinho.Tram 14: Desça na parada Pontanusstraat. A até a esquina e você verá o moinho surgir à sua direita.Ônibus 22: Desça na parada Zeeburgerstraat. Ônibus 43: Salte na Oostenburgergracht e suba-a até a esquina com a Saphatistraat, o moinho está à sua direita.

 

Horários: Abre todo dia das 14h00 às 20h00.

Endereço: Funenkade, 7 - 1018AL Amsterdam

 

No final da tarde voltamos para o hotel, tomamos um banho e fomos conhecer o subversivo Red Light District. O Red Light é conhecido internacionalmente pelas prostitutas expostas em vitrines e pelos coffeshops. O país tem uma das mais flexíveis legislações do mundo sobre o uso de certas drogas, como a maconha e seus derivados, que podem ser adquiridos e consumidos em locais específicos, como os coffeshops.



Chegamos ao entardecer e as lâmpadas vermelhas acessas davam um ar misterioso aos canais, pontes e ruelas por onde passeavam milhares de turistas. Nossa impressão sobre o local era completamente diferente, tínhamos a ideia que os frequentadores do Red Light eram indivíduos alternativos, hippies, punks...esses tipos, em ruelas escuras com pouco movimento. Não era nada disso, não sei se porque era altíssima temporada, verão europeu, o Red Light estava repleto de casais com crianças, idosos, gente indo e vindo falando alto e dando risadas.

O bairro também é repleto de pubs e restaurantes e os coofeshops mais parecem as casas de show que tem na Lapa, no Rio de Janeiro.

As vitrines com as prostitutas não ficam nas avenidas principais, beirando os canais, ficam em ruelas transversais, em locais um pouco mais reservados, mas são exatamente como tínhamos visto em outros blogs. Também fomos conhecer os coffeshops, decidimos entrar em uma rede que tínhamos visto espalhada pela cidade, não só no Red Light, a The Buldog. Lá existem vários outros, mas essa nos inspirou mais confiança. Na parte térrea, um pub normal onde você pode beber uma cerveja e conversar, no subsolo um lounge com poltronas e mesas onde o cliente pode comprar e experimentar a Cannabis com toda segurança e conforto.


4º dia


Separamos um dos passeios mais esperados para o 4º dia, conhecer a casa de Anne Frank. No verão os ingressos para conhecer a casa esgotam rápido necessitando reservá-los com antecedência. Havíamos comprado os INGRESSOS ONLINE meses antes de chegar a Amsterdam e só tivemos o trabalho de chegar alguns minutos antes.

A parte da tarde estava reservada para conhecer o Rijksmuseum (TICKETS) e a noite era livre para passear entre as lojas e restaurantes do entorno.

 

5º dia

 

O 5º e último dia foi por conta do passeio triplo, contratado no hotel. Era um passeio para conhecer a fábrica da Heineken, andar de barco pelos canais da cidade e subir o Adam Lokout, edifício localizado atrás da estação central com uma bela vista da cidade, um super restaurante com janelões de vidro e, no terraço, um balanço vertiginoso que se projeta para for do prédio. Esses passeios duram praticamente o dia inteiro.





Tickets:



Os 5 dias passaram voando, ficou um gostinho de quero mais e um até breve para passar mais dias na cidade.


Espero que este artigo tenha sido útil. Boa viagem!


 


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